FOI CARNAVAL...
...e eu levei a mal!?!
Nunca percebi muito bem porque é que tanta gente festeja o Carnaval em Portugal, claro que tirando o facto de não se trabalhar nesse dia.
Até compreendo os que celebram o Carnaval todo o ano e passeiam os putos vestidos de marujo e de executivo - ou uma mistura dos dois - aos domingos nos shoppings (porque querem causar problemas mentais graves aos petizes quando eles se tornarem graúdos e tiverem noção das figuras que os pais os obrigaram a fazer).
Mas, descontando estas excepções, existem várias coisas sobre o Carnaval português que estão para além dos limites da minha compreensão.
Comecemos pelas fantasias (adoro esta palavra).
Alguém me explica de que é que serve andar vestido de Homem-Aranha se não se pode subir paredes nem sacar a Mary Jane?
Ou fazer figuras ridículas mascarado de Super-Homem se voar com a Lois Lane nos braços (de preferência a Teri Hatcher de há uns anos atrás) não passa de um sonho impossível?
Se juntarmos à equação a sensação de invencibilidade conferida pelas tradicionais quantidades industriais de álcool que se bebem neste dia, temos a receita para o desastre.
É que bastam três copos de bagaço para nascer Kryptonite em cada esquina...
Há ainda aqueles que se mascaram de mulher e se comportam como gostavam que elas fossem. Esqueçam. Dessas só a pagar.
Depois temos a inevitável comparação com o Brasil. Eles têm bom tempo e a Juliana Paes. Nós temos frio, chuva e a Simara.
Ah! E a competição pelo "Carnaval mais brasileiro de Portugal".
Como se já não bastasse a guerra pelo restaurante/café "onde se fala mais português do Brasil em Portugal", a casa de alterne "mais baiana da Europa" e a clínica dentária "mais brasileira que o Brasil"!
Termino com um conselho para aqueles que, mesmo assim, são indefectíveis deste dia. As bombinhas de Carnaval estão démodé. Este ano o que está a dar são cintos cravejados de dinamite.
Até compreendo os que celebram o Carnaval todo o ano e passeiam os putos vestidos de marujo e de executivo - ou uma mistura dos dois - aos domingos nos shoppings (porque querem causar problemas mentais graves aos petizes quando eles se tornarem graúdos e tiverem noção das figuras que os pais os obrigaram a fazer).
Mas, descontando estas excepções, existem várias coisas sobre o Carnaval português que estão para além dos limites da minha compreensão.
Comecemos pelas fantasias (adoro esta palavra).
Alguém me explica de que é que serve andar vestido de Homem-Aranha se não se pode subir paredes nem sacar a Mary Jane?
Ou fazer figuras ridículas mascarado de Super-Homem se voar com a Lois Lane nos braços (de preferência a Teri Hatcher de há uns anos atrás) não passa de um sonho impossível?
Se juntarmos à equação a sensação de invencibilidade conferida pelas tradicionais quantidades industriais de álcool que se bebem neste dia, temos a receita para o desastre.
É que bastam três copos de bagaço para nascer Kryptonite em cada esquina...
Há ainda aqueles que se mascaram de mulher e se comportam como gostavam que elas fossem. Esqueçam. Dessas só a pagar.
Depois temos a inevitável comparação com o Brasil. Eles têm bom tempo e a Juliana Paes. Nós temos frio, chuva e a Simara.
Ah! E a competição pelo "Carnaval mais brasileiro de Portugal".
Como se já não bastasse a guerra pelo restaurante/café "onde se fala mais português do Brasil em Portugal", a casa de alterne "mais baiana da Europa" e a clínica dentária "mais brasileira que o Brasil"!
Termino com um conselho para aqueles que, mesmo assim, são indefectíveis deste dia. As bombinhas de Carnaval estão démodé. Este ano o que está a dar são cintos cravejados de dinamite.