A DECISÃO
O Sócrates, ao caminhar tranquilamente por uma rua de Lisboa, é atropelado por um daqueles condutores das corridas da Ponte Vasco da Gama e morre de imediato.
A alma dele chega ao Paraíso e dá de caras com o S. Pedro à entrada.
"Bem-vindo ao Paraíso!" - diz S. Pedro.
"Antes que você entre, há um problemazito... Raramente vemos políticos por aqui, sabe… então não sabemos bem o que fazer consigo”.
"Não vejo problema nenhum, basta deixar-me entrar" - diz o antigo 1º Ministro Sócrates.
"Eu bem que gostaria de o deixar entrar senhor Engenheiro, mas tenho ordens superiores… Sabe como é… Vamos fazer o seguinte: você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Depois pode escolher onde quer passar a eternidade".
"Não é necessário, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o Primeiro Ministro”.
"Desculpe, mas temos as nossas regras".
Assim, S. Pedro acompanha-o até ao elevador e ele desce, desce, desce até ao Inferno.
A porta abre-se e ele vê-se no meio de um lindo campo de golfe.
Neste clube estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes e em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos à custa do povo.
Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
Quem também está presente é o diabo, um tipo muito amigável que passa o tempo todo a dançar e a contar piadas.
Eles divertem-se tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.
Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.
Ele sobe, sobe, sobe e a porta abre-se outra vez.
S. Pedro está à espera dele.
Agora é a vez de visitar o Paraíso.
Ele passa 24 horas no paraíso, junto de um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, a tocar harpa e a cantar.
Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia chega ao fim e S. Pedro retorna.
"E então??? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna."
Ele pensa um minuto e responde:
"Olhe, eu nunca pensei... vir a tomar esta decisão… O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar muito melhor no Inferno."
Então S. Pedro, abanando com a cabeça, leva-o de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até ao Inferno.
A porta abre-se e ele vê-se no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo e com um cheiro horrível.
Ele vê todos os seus amigos com as roupas rasgadas e muito sujas, a catar o entulho e a colocá-lo em sacos pretos. Repara que, por vezes, os amigos se pegam à pancada, na disputa de pedaços de comida podre.
O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do 1º Ministro.
" Não estou a entender?!" - gagueja o Sócrates.
"Ontem estive aqui e havia um lindo campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançámos e divertimo-nos o tempo todo. Agora só vejo este fim de Mundo cheio de lixo mal cheiroso e os meus amigos totalmente arrasados!!!"
O diabo olha para ele… sorri ironicamente e diz:
"Ontem estávamos em campanha. Agora, que conseguimos o seu voto... eis a realidade."
A alma dele chega ao Paraíso e dá de caras com o S. Pedro à entrada.
"Bem-vindo ao Paraíso!" - diz S. Pedro.
"Antes que você entre, há um problemazito... Raramente vemos políticos por aqui, sabe… então não sabemos bem o que fazer consigo”.
"Não vejo problema nenhum, basta deixar-me entrar" - diz o antigo 1º Ministro Sócrates.
"Eu bem que gostaria de o deixar entrar senhor Engenheiro, mas tenho ordens superiores… Sabe como é… Vamos fazer o seguinte: você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Depois pode escolher onde quer passar a eternidade".
"Não é necessário, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o Primeiro Ministro”.
"Desculpe, mas temos as nossas regras".
Assim, S. Pedro acompanha-o até ao elevador e ele desce, desce, desce até ao Inferno.
A porta abre-se e ele vê-se no meio de um lindo campo de golfe.
Neste clube estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes e em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos à custa do povo.
Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
Quem também está presente é o diabo, um tipo muito amigável que passa o tempo todo a dançar e a contar piadas.
Eles divertem-se tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.
Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.
Ele sobe, sobe, sobe e a porta abre-se outra vez.
S. Pedro está à espera dele.
Agora é a vez de visitar o Paraíso.
Ele passa 24 horas no paraíso, junto de um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, a tocar harpa e a cantar.
Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia chega ao fim e S. Pedro retorna.
"E então??? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna."
Ele pensa um minuto e responde:
"Olhe, eu nunca pensei... vir a tomar esta decisão… O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar muito melhor no Inferno."
Então S. Pedro, abanando com a cabeça, leva-o de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até ao Inferno.
A porta abre-se e ele vê-se no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo e com um cheiro horrível.
Ele vê todos os seus amigos com as roupas rasgadas e muito sujas, a catar o entulho e a colocá-lo em sacos pretos. Repara que, por vezes, os amigos se pegam à pancada, na disputa de pedaços de comida podre.
O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do 1º Ministro.
" Não estou a entender?!" - gagueja o Sócrates.
"Ontem estive aqui e havia um lindo campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançámos e divertimo-nos o tempo todo. Agora só vejo este fim de Mundo cheio de lixo mal cheiroso e os meus amigos totalmente arrasados!!!"
O diabo olha para ele… sorri ironicamente e diz:
"Ontem estávamos em campanha. Agora, que conseguimos o seu voto... eis a realidade."