Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Coninhas

Ser Coninhas é um Direito!

Coninhas

Ser Coninhas é um Direito!

Lógico

Vira-se uma jornalista para o Camponês:
- Boa tarde, senhor. Estamos aqui para recolher informação sobre a razão do aparecimento da Doença das Vacas Loucas. Tem alguma ideia de qual será a razão?
Camponês (muito admirado)diz:
- A menina sabe que o boi dá uma queca na vaca uma vez por ano?
Ela (embaraçada):
- Bem...senhor, essa é uma informação nova, mas qual é a relação desse fenómeno com a doença?
Camponês:
- Bem, senhora, sabe que mugimos a vaca quatro vezes por dia?
Ela:
- Senhor, é uma informação válida, sem dúvida, mas e se respondesse à minha questão?
Camponês:
- Eu estou a responder à questão, senhora. Imagine se eu estivesse a brincar com as suas mamas quatro vezes por dia e só lhe desse uma queca por ano, você também não ficava LOUCA?

Pensamento do Dia (nem tudo è RIR)

"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares, sobre o falecimento de sua mãe, a escritora Sophia de Mello-Breyner

Você é Racista?

Responda rápido:
Num galinheiro existem 30 galinhas. Um preto levou 10 galinhas.
Quantas galinhas ficaram no galinheiro?
(RESULTADO ABAIXO)
=
=
=
=
=
=
=
=
=

 
Resultado:Se respondeu 20 galinhas - É racista
Se respondeu 40 galinhas - Parabéns !!
Se tinham 30 e  levou mais 10, ficaram 40 galinhas.
Eu não disse que ele tinha roubado.

Emprego!

Um rapaz estava numa entrevista para conseguir um emprego.
- Muito bem meu rapaz, estas contratado e podes começar amanhã as 9h00. - disse o director. Todo atrapalhado, o rapaz explica:
- Mas senhor... esqueci de mencionar... e que tenho um pequeno problema físico. - Sério? Que problema tens? Não vejo nada de diferente em ti!
- É que na guerra, tive uns problemas com uma granada e acabei por ficar sem testículos.
- Ah, não há problema, faz o seguinte então, entras às 10h00, tudo bem?
- Sim, mas porque essa diferença de horário?
- Bom, todos aqui entram as 9h00 e ficam a coçar os tomates até às 10h00, como tu não os tens, podes entrar as 10h00.

Entre Homens...

Um navio naufraga em alto-mar e os dois únicos sobreviventes, um homem e a Marisa Cruz, conseguem chegar a uma pequena ilha deserta, onde logo se ajeitam para esperar que apareça alguma ajuda. Assim, eles vão vivendo despreocupados comendo o que pescavam e o que colhiam na ilha, dormindo numa cabana de palha. Tinham algumas roupas que chegaram com a maré e, depois de algum tempo, começaram a namorar... a vida corria tranquila. Um dia o homem estava muito acabrunhado e pensativo, e a Marisa Cruz pergunta:
- O que se passa? Pareces insatisfeito ou chateado. Fiz alguma coisa que não gostasses?
- Não, não é nada. É que eu tenho umas vontades aqui comigo e fico envergonhado.
- E é por isso que não falas?
- Pois, é um bocado chato... fico constrangido.
- O que é, alguma fantasia? Algum fetiche?
- É...
- Então fala!
- Tu alinhas
- Claro, só estamos nós dois aqui na ilha.
- Eu queria que te vestisses de homem.
- De homem?!!!!!
- Sim. Vai lá na cabana, veste umas roupas minhas, prende o cabelo, faz um bigode e, depois, vem andando na minha direção.
- Só isso?
- Só. Vá, despacha-te.
- Está bem. Quando a Marisa Cruz "homem" se aproxima, o homem chega perto dela, dá-lhe uma pancada amistosa nas costas e grita:
- Ehhh pá! Nem imaginas quem eu ando a comer!!!

Ser Árbitro…

Será uma questão de gosto ou protagonismo???
Entrar num campo de Futebol ao som de assobios e sair ao som de assobios, deve a profissão mais maravilhosa ao cimo da Terra, a forma mais apoteótica de concretizar um trabalho.
- Óh Cab…., já viram este Bo… Preto…, Este F.da P….está a beneficiar os outros…
Quanto é que tinham de me pagar?
Nem uma palminhas, quando toma uma decisão bem tomada, ou quando faz um trabalho bem feito?
É sempre a ovelha ranhosa do espectáculo, para já nem falar dos Bandeirinhas, sempre de pau em riste.
E a simpatia dos jogadores para com eles, fabulosos, discutem, chamam nomes, gozam…
O mais engraçado é depois de levarem um cartão, vê-los irem todos discutir com o árbitro.
Vejo Futebol desde pequeno e nunca vi nenhum árbitro retirar o cartão amarelo ou o vermelho dado a qualquer jogador, então, qual o motivo de tanta discussão? Eu não fiz nada… fui só à Bola…e o mais engraçado é que até chegam a ser expulsos por discutir.
Se o árbitro depois de dar um cartão não o pode retirar, para quê a discussão? (isto devia ser analisado).
E depois do jogo acabar só falam (mal) dele, quando tudo corre bem ou mal, eu nunca vi…
- Sim Senhor, viste o árbitro ontem? Grande arbitragem, o tipo é muito bom, vai ser transferido para a Liga Inglesa por três milhões de contos….
Uma salva de palmas (pelo menos quando entra no campo), no fundo sem eles devia de ser um espectáculo engraçado os jogadores uns para os outros:
- Éh pá é falta aqui, aleijaste-me…
- Nem te toquei..ranhoso!
- Olha lá, tá ali um gajo caído há meia hora, achas que tá doente??
- Pára o jogo, pára o jogo…. Queremos fazer uma substituição!
Os Homens são humanos, mas, se nem os jogadores os ajudam, incentivam ou desculpam, como é que o público sedento de espectáculo, lhe pode reconhecer o devido valor?

A Pedido de Várias Famílias!

A primeira publicação deste BLOG...

Aos olhos do mundo, não passo de um desconhecido.
Mas desde que nasci, aprendi muitas coisas, não sou bom desportista, não sou actor, nem nunca participei na casa do Big Brother. Gosto apenas de estar atento.
Quando era pequeno, foi muito afortunado, tinha fraldas de pano presas com alfinetes de dama -claro tinham de ser lavadas para voltar a usar- não haviam cremes, loções, blá, blá, blá, era pózinho de talco. Brincava nas ruas, aos policias e ladrões, à batatinha frita, à carica (forradas com cascas de laranja e cromos dos ciclistas), ao berlinde,(com abafadores, olhos de boi (saíam nas gasosas)), ao ferro; não tinha play-station, mas tinha televisão a preto e branco (com estabilizador de corrente) e ouvia os parodiantes de Lisboa ( Patilhas e Ventoinha), não tinha game boy, mas tinha os livros dos Cinco e os Sete, o Falcão do qual faziam parte o Major Alvega, o Jim Canadá, o Garra de Aço, o Oliver entre outros, podíamos trocá-los numas casinhas que compravam e vendia livros usados, tinha cromos montes de cromos e soldadinhos de plástico, carrinhos matchbox.
Para além de ter tido a sorte de ter assistido ao único terramoto (Graças a Deus) ao vivo em 1969, à viagem do homem à Lua pela primeira vez, ao 25 de Abril de 1974, ao acidente de Camarate, o incêndio do Chiado (onde se perderam os Armazéns Grandela), a queda do muro de Berlim, ao fim do comunismo na Rússia, sou um rapaz afortunado.
Parece que vivo à cem anos, mas só nasci em 1964, mas que raio, isto é que foi uma (re)evolução em quase 40 anos. Os autocarros de primeiro andar, com porta atrás, deram lugar aos laranjas com ar condicionado, os velhos automóveis Fiat 127, Honda 600, Ford Cortina, Datsun e os Carochas; deram lugar aos Audi A4, Renault Clio, Peugeot 307. Os cinemas desapareceram, o Monumental, o Império, o Alvalade, o Éden, para dar lugar aos famosos cinemas de 10 salas (com a barulheira das pipocas). A policia deixou de se vestir de cinzento e passou para o azul, os táxis deixaram de ser pretos com capota verde para passarem a ser cremes, desapareceram os anúncios eléctricos do cimo dos prédios para dar lugar aos muppies e outdoors, as revistas eram a Flama e a Plateia, já se vêm tão poucos eléctricos, à bem pouco tempo dava para ir até Carnide ou até ao Campo Grande, apareceram os primeiros centros comerciais, o Imaviz o Apolo 70, O Centro de Alvalade, agora o Colombo o Vasco da Gama o Almada Fórum.
O telefone era preto com marcador furado e com o número a começar em 715.... agora é sem fios e começa por 21... a televisão, o Espaço 1999, o Viking, a Heidi, o Santo, o Zip-Zip, a Cornélia, o 1,2,3... ainda conheci o Ribeirinho, a Laura Alves, a Ivone Silva, o Paulo Renato, o Eugênio Salvador, o Henrique Santana, na música o António Variações, o Carlos Paião, o Zeca Afonso, a Amália, na política o Marcelo Caetano, o Américo Tomás, o General Spinola, o Costa Gomes, o Pinheiro de Azevedo, o Sá Carneiro, o Mota Pinto; no desporto o Jesus Correia, o Eusébio, o Damas, o Yazalde, o Torres o Simões, o Carlos Lopes o Joaquim Agostinho.
E os filmes, “Os canhões de Navarone”, “Música no Coração”, “A Torre do Inferno”, “Tubarão”, “Encontros Imediatos do 3º Grau”.
Grande Evolução...assim tão de repente, e o mais engraçado é que quem nasceu à 15 anos não se lembra de nada disto, nem das notas de vinte escudos do Stº António (Alfaces).
As carruagens do metro eram vermelhas, feias e o percurso Sete-Rios /Alvalade.
Escrevi obrigatoriamente com caneta de tinta permanente e apesar de canhoto, fui obrigado a escrever com a mão direita. Fiz exame na 4ª Classe e exame escrito e oral no 9º Ano.
O leite e o pão eram vendidos porta a porta. Não havia Hipermercados, mercearias isso sim, peixarias e talhos. A Gasolina era super ou normal, não havia sem chumbo. Havia o Rally de Portugal (que bom que era Sintra à noite), não havia auto estrada, nem para o Porto nem para lado nenhum, as estradas de paralelo, os policias sinaleiros.
A roupa lindíssima, camisas com grandes colarinhos, calças à boca de sino(preferencialmente Lois), pulóveres Sidney, pólos Lacoste, cabelo comprido, óculos Ray Ban, o máximo... Abaixo a meia branca.
Não havia Totoloto, só totobola, 1 X 2 ... e lotaria.
Os gelados Olá de Laranja ou de Morango com prémio no pauzinho, depois lá apareceu o Super Maxi.
Bolacha Maria, Sumos Royal que não faziam nem bem nem mal, manteiga Primor, Canadá Dry, pois Coca Cola não havia, nem Pepsi. Relógio Timex, (que sucesso fizeram os relógios digitais que os chineses agora vendem a dois euros) Ténis Sanjo, (o pessoal com mais dinheiro comprava All Star), cigarros Porto, Ritz, 2002 Control, Negritas, Definitivos, Kentuchy (os célebres mata ratos), chocolates Regina, Pastilhas Gorila.
Não havia vídeos nem câmaras de filmar e as máquinas fotográficas eram rudimentares, lá apareceu o computador e o famoso sistema DOS. Não haviam telemóveis e falávamos sempre com os amigos.
Os discos eram de vinil com trinta e três rotações ou quarenta e cinco rotações, para não falar nos de setenta e oito rotações que ainda eram mais antigos.
As discotecas tinham matinés; O Archote, o Bit, as Caves Adão, o Porão da Nau.
Que bom era ir de barco a Cacilhas almoçar, já ninguém vai a Cacilhas almoçar.
Ouvir a onda média da rádio... do rádio clube português... na televisão (só RTP 1 e 2) davam os primeiros passos... o Carlos Cruz, O Fialho Gouveia, a Maria Leonor e o Pedro Moutinho, o Sousa Veloso com o seu TV Rural ou as noites de Vitorino Nemésio, os filmes a preto e branco do António Lopes Ribeiro e o seu inseparável Mello “Óh Mello diz boa noite”, “A Pandilha” antes de dormir, a animação do Vasco Granja.
A Guerra do Ultramar, a mensagem dos soldados: Para a minha mãe, pai, irmão e restante família, um Natal cheio de “propriedades”.
Poça já lá vão quase 40 anos, mas parecem cem.
Lembro-me de ir à Feira Popular, já pouca gente vai à Feira Popular, humm algodão doce...
Hoje há muita coisa para um País tão pequeno...
Quem vai hoje em dia, andar de barco para o jardim do Campo Grande ao Sábado?
Alugavam-se bicicletas, motas, no Campo Grande, haviam grandes touradas no Campo Pequeno (onde perdi o meu primeiro dente), Ricardo Chibanga, Manuel dos Santos, Mestre Baptista, Miguel da Veiga.
Marcas, falemos de marcas, por onde andaram a Oliva – máquinas de costura, os sabonetes Rexina ou Palmolive, Azur ou o Presto – detergente para a roupa (fazia colecção dos bonecos das embalagens), o restaurador Olex – retarda a queda do cabelo, cerveja Marina e a famosa Laranjina C ?

Carta aberta de um emigrante ao Presidente da República

Incelência

Andando Bossa Incelência numa canseira a óscultar personages para escolher um 1º menistro, que não seja um pulha - o que é deficel nos tempos que correm - é com grande alegria minha que benho dezer-lhe que tenho uma solussão que dará grande satisfaçom a todos:

Pois bem, ponha lá o Secolari e seremos os maiores!

1.. Olhe com ele descubrimos que temos muito órgulho em sermos portugueses - dantes a malta inté baixava a boz e olháva à bolta a ver se ninguém óbia e ólhe que isto tanto era aí como na estranja!
2.. A malta já sabe qual é a nossa bandeira, e dá jeito porque a malta põe-a nos prédios e tápa-se as rachas das paredes e a tinta já a precisar de uma demão, ó então a malta embrulha-se nela e escusa de mudar de roupa, nem se bêem as nódoas nem nada
3.. O hómem pos-nos todos a cantar, a gente que inté erámos pró triste, já sabemos o hino de cór,
4.. A malta agora é muito unida e já não anda a pôr ao léu as misérias uns dos outros,
5.. O hómem consegue pôr 11 homens a trabalhar e a correr o que é óbra, olhe que não me lembro de nenhum 1º menistro conseguir isso com os menistros.
A gente não se importa dele ser brasileiro, porque a malta até o percebe, e antes brasileiro do que f. d. p. como esses que andam aí.

Bossa Incelência escusa de me agradecer e dezer que a ideia foi minha, o que eu quero é o bem pró país. Já agora, dê aí um bacalhau ao Zé Manel, e diga-lhe que a malta o cumprende, a malta também tebe de emigrar, prá arranjar uma bidinha melhor, isto cada um sabe de si.

Zé Portuga

Pág. 1/2